Alegrias e tristezas
Quem as tem não as renegue
São forças e são fraquezas
Fugir-lhes não se consegue
Aquele ramo de flores
Tão enfeitado a preceito
Faz lembrar esses amores
A que não temos direito
Levas o púcaro na mão
A enfusa à cabeça
E dentro do coração
Nada que eu não mereça
O teu sorriso é bonito
Tua alegria tem graça
De amor tão louco fico
Que vejo o vento que passa
As penas do meu penar
Não são penas de escrever
São penas para chorar
Quando o deixar de fazer.
Há muitas sombras no mar
Muitas sombras há na terra
Mais formas há de amar
E de dizer não à guerra
Há verdades escondidas
Outras que ninguém quer ver
E mentiras divertidas
Mas que nos fazem sofrer
Eu hei-de estar a teu lado
Hei-de sentir e saber
O que é estar enamorado
E amar até morrer
O vento que à tua porta
Ia chorando ao passar
Levava a saudade morta
Que ali, eu fui matar
José Diogo Júnior
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