À tua idade, quem me dera voltar...
Ver o mar, assim, diante de meus olhos...
E não o vasto campo de abrolhos
Que, desde menino tive de passar!...
Quem me dera dizer: que bom passar
O Equador que brilha nos teus olhos...
E na paz de Deus queimar abrolhos
Que possam teus caminhos ensombrar!...
Quem me dera ouvir, do mar, a voz...
Voz de Mostrengo, de Adamastor,
Voz de gigante, cruel e atroz...
E na voz meiga de Deus ver o esplendor
Dos carinhos de teus pais e teus avós
Num quadro de ternura, cheio d'amor!...
José Diogo Júnior
Com a finalidade de dar a conhecer alguma da minha poesia, criei este blog, onde todos podem comentar dentro do princípio do respeito mútuo.
sexta-feira, 26 de abril de 2013
quarta-feira, 17 de abril de 2013
Quadras ao gosto popular
Ó manjerico cheiroso
Em pobre jardim criado
De todos o mais jeitoso
Mas mesmo assim rejeitado
Maria se eu te chamar
Maria, não venhas, não
Já que não podes amar
O meu pobre coração
Vi um galo depenado
Por causa duma galinha
Que o tinha atraiçoado
Com o galo da vizinha
Morena de olhar triste
De triste me faz chorar
Essa tristeza que existe
No triste do seu olhar
Quando o silêncio é um grito
Bem dentro do coração
Brada em nós um som aflito
Sobe a força da razão
José Diogo Júnior
Em pobre jardim criado
De todos o mais jeitoso
Mas mesmo assim rejeitado
Maria se eu te chamar
Maria, não venhas, não
Já que não podes amar
O meu pobre coração
Vi um galo depenado
Por causa duma galinha
Que o tinha atraiçoado
Com o galo da vizinha
Morena de olhar triste
De triste me faz chorar
Essa tristeza que existe
No triste do seu olhar
Quando o silêncio é um grito
Bem dentro do coração
Brada em nós um som aflito
Sobe a força da razão
José Diogo Júnior
terça-feira, 9 de abril de 2013
Pedido
Pai,dá-me as tuas rugas cheias de ciência
Dá-me o teu chapéu, sujo d'águas e ventos
Dá-me a elegância da tua paciência
E a misteriosa sina dos teus tormentos
Dá-me pai, a tua sabedoria de contar coisas
E a luz que te iluminava o pensamento
Quando dizias que coisas, eram loisas
E que aragem, não era vento!...
Que, enquanto eu tiver vida divulgarei
A sina-ciência que de ti herdei.
José Diogo Júnior
20-05-2012 No 110° aniversário do nascimento de meu pai
Dá-me o teu chapéu, sujo d'águas e ventos
Dá-me a elegância da tua paciência
E a misteriosa sina dos teus tormentos
Dá-me pai, a tua sabedoria de contar coisas
E a luz que te iluminava o pensamento
Quando dizias que coisas, eram loisas
E que aragem, não era vento!...
Que, enquanto eu tiver vida divulgarei
A sina-ciência que de ti herdei.
José Diogo Júnior
20-05-2012 No 110° aniversário do nascimento de meu pai
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