À tua idade, quem me dera voltar...
Ver o mar, assim, diante de meus olhos...
E não o vasto campo de abrolhos
Que, desde menino tive de passar!...
Quem me dera dizer: que bom passar
O Equador que brilha nos teus olhos...
E na paz de Deus queimar abrolhos
Que possam teus caminhos ensombrar!...
Quem me dera ouvir, do mar, a voz...
Voz de Mostrengo, de Adamastor,
Voz de gigante, cruel e atroz...
E na voz meiga de Deus ver o esplendor
Dos carinhos de teus pais e teus avós
Num quadro de ternura, cheio d'amor!...
José Diogo Júnior
Lindo poema que fez à minha sobrinha neta!...
ResponderEliminarPARABÉNS!!!
Obrigado Maria.
ResponderEliminarÉ sempre bom saber que alguém gosta do que escrevemos.
Mas, Marias há tantas,mesmo na família... Fiquei sem saber qual é a tia-avó da Alice.
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