Ao dizer adeus, adeus
À minha terra e aos meus
Sentindo a alma perdida
Procurei o teu olhar
Para nele eu afogar
Os desgostos da partida
Ao deixar os meus amores
Choravam plantas e flores
O jardim em pranto estava
Choravas tu e mais eu
Choravam estrelas no céu
Até minha mãe chorava
Mesmo as pedras da calçada
Mudas sem dizerem nada
Pareciam chorar por mim
As andorinhas voavam
Tão tristes e soluçavam
Entre as flores do teu jardim
Foi tão triste a despedida
Que me deixou nesta vida
A ver minh'alma chorar
Com fé mas noutra cidade
Sempre abraçado à saudade
E com esperança de voltar
José Diogo Júnior
Com a finalidade de dar a conhecer alguma da minha poesia, criei este blog, onde todos podem comentar dentro do princípio do respeito mútuo.
quarta-feira, 29 de outubro de 2014
domingo, 19 de outubro de 2014
trova do mundo louco
Neste mundo de loucura
Hipócrita, triste e feio
Anda meio mundo à procura
De enganar o outro meio.
José Diogo Júnior
Hipócrita, triste e feio
Anda meio mundo à procura
De enganar o outro meio.
José Diogo Júnior
quarta-feira, 8 de outubro de 2014
Trova do Faz-de-conta
Talvez faça um cesto roto!...
Ou um poço sem ter fundo!...
Ou dum sonho de garoto
As melhores trovas do mundo.
José Diogo Júnior
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