Aminha mocidade crucificaram
Em cruz de verde pinho ornamentada.
Ao lado, foi minh'alma sacrificada
E nunca os algozes se explicaram.
Levaram com eles tudo o que roubaram
Em nome da Pátria violada.
Em nome do dever, esta cambada,
A mocidade de tantos crucificaram.
Hoje, envergonhados, fingem esquecer
Aqueles que cumpriram o seu dever...
As promessas, essas, ficaram por cumprir!...
A mocidade crucificada não morreu!...
Vive com o poeta que escreveu
Este poema triste... Que nos faz rir!...
José Diogo Júnior
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