sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Insónia

Tenho insónia, doi-me a cabeça
Não consigo mesmo adormrcer...
Levanto-me, ponho-me a escrever
Até que esta insónia adormeça.

Na planura da memória estou a ver
Um cavalo que galopa, sem cabeça
Que lhe doa. Corre, salta, não tropeça
Nesta insónia, na dor, neste sofrer.

Gostava de ser como tu meu corcel,
Galopar na planura deste papel,
Onde tento escrever o meu poema.

Cavalgando no campo do pensamento
Escrevo versos e só lamento
Que uma insónia seja o tema!

José Diogo Júnior

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